terça-feira, 13 de maio de 2014

"Pequenas flores amarelas de todo dia colorem a vida."

Ausente por alguns dias, pois a inspiração também vem do silêncio nosso de cada dia...

Aqui está uma mensagem que deve ser compartilhada... As vezes na busca por realizar grandes feitos, pois sim cada um de nós tem dentro de si a semente da bondade e da generosidade, que por vezes nos leva a querer mover montanhas por um mundo que faça mais sentido, esquecemos que é no dia-a-dia, na vida vivida aqui e ali, no caminho entre a porta do apartamento e a lixeira do prédio que temos a oportunidade de realizar.

Link do artigo que me inspirou, escrito por Sandra Chemin, para o site Planeta Sustentável:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_244077.shtml

Lanço hoje um desafio (inclusive para mim). Vamos deixar um ramalhete de flores na caixa de correios de alguém amanhã? Um gesto de generosidade, agradecimento e bondade. Apenas um pequeno GRANDE gesto. Vamos lá?

Não esqueçam de passar por aqui amanhã para coletivizar e contar como foi!



segunda-feira, 21 de abril de 2014

Mudar o jogo depende das pessoas, não de organizações - The story of solutions

Pesquisando artigos, mídias e todo tipo de material que possa ajudar na procura pelas respostas que venho tentando obter, hoje me deparei com esse vídeo produzido pelo "The story of stuff project" (http://storyofstuff.org/). Infelizmente não há versão legendada, mas a mensagem "mudar o jogo depende das pessoas, não de organizações" me levou a compartilhá-lo aqui no blog, mesmo em inglês. Recomendo assistir, são 9 minutos apenas...

https://www.youtube.com/watch?v=cpkRvc-sOKk

O filme "The story of solutions", ou "A história das soluções" tenta demonstrar que para alcançar soluções reais devemos mudar de jogo. No jogo atual ganha quem faz MAIS, e não quem faz MELHOR. Mais crescimento, maior GDP (PIB), este é o objetivo final do jogo, não interessando se para isso temos mais crianças na escola, ou mais adolescentes na cadeia. E neste jogo estamos cada vez melhores.

Como o objetivo para se vencer um jogo direciona todas as decisões dos jogadores ao longo do caminho (Lembra da última vez em que você jogou um novo jogo?), o pior para uma boa vida em comunidade conta o mesmo número de pontos no jogo atual...

Usando o exemplo de como fazer para diminuir o descarte de embalagens plásticas, o filme demonstra dois grupos jogando, um pelo jogo atual e outro pelo novo jogo. O primeiro grupo cria uma recompensa por meio de cartões de presente para quem descartar as embalagens no local correto. Essa solução pode até diminuir um pouco a problemática de embalagens plásticas no ambiente, mas por outro lado continua motivando o consumo e a geração de mais lixo. O segundo grupo "Ban the Bag", ou "Banir as embalagens", mobiliza a comunidade por meio de campanhas e ações locais na vizinhança, articula com governantes e grandes empresas atuando na mudança da consciência sobre a aquisição de produtos embalados. Isso é mudar o jogo, e aos poucos a civilização criará músculos para atuar em ações similares, que em conjunto contribuirão para a vitória do novo jogo: fazer MELHOR.

O novo jogo tem outros objetivos (Goals):

G - Gives people more power (Dar mais poder as pessoas). Significa, retomar o poder que passou para mão das organizações de volta para as mãos dos indivíduos.

O - Opens people's eyes to truth of happiness (Abrir os olhos das pessoas para a verdadeira felicidade). Consumir mais não te fará mais feliz, viver bem na sua comunidade sim.

A - Accounts for all costs (Ser responsável por todos os custos). Assumir a responsabilidade pelo custo que somos para o planeta, internalizando e não externalizando a reponsabilidade como a maioria das organizações o faz.

L - Lessens the wealth gap - Mitigar a diferença de poder aquisitivo.

Bom, já comentei anteriormente aqui que sou uma otimista de plantão e que ideias que propõem melhores formas de viver sempre terão espaço cativo no meu mundo. Como fala no filme, diminuir o lixo plástico não transformará o mundo, mas a soma de várias ações como esta sim. Ações assim começam a aparecer ao redor do globo e eu acredito que essa seja a chave para a melhora, talvez não a transformação, da forma de se viver, se relacionar e de COnviver neste planeta.

E você, o que acha? "Mudar de jogo" é uma solução que pode ser atingida? Se sim, você conhece pessoas ou comunidades que estão atuando em ações desta natureza?  Se não, qual é a solução? Ela existe ou estamos apenas condenados a viver como peças da engrenagem ?

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Mudar o mundo?

Podemos mudar o mundo por meio dos nossos hábitos diários? Ou vivemos da forma que nos faz sentir bem, porque é bom?

Cuidar do seu pequeno mundo, sua casa, seu condomínio, ser gentil e respeitoso com as pessoas que encontrar, usar menos o seu carro, comprar produtos com embalagens feitas com material reciclado ou até sem embalagem. O que aconteceria se a maior parte dos indivíduos agisse assim?

O que vocês pensam sobre essa pergunta?


P.S: A otimista de carteirinha aqui não consegue ver o final de tudo como neste vídeo...


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Circuitos locais para uma alimentação adequada: uma conversa com Vandana Shiva e Milton Rondó Filho



" E está tão claro que há duas coisas que agora aparecem como altamente ineficientes nos sistemas de agricultura: o primeiro são os subsídios, que são o nosso dinheiro, o dinheiro dos contribuintes e o segundo é o conhecimento manipulado. Então, quanto mais os jovens puderem criar conhecimento independente, se informem mais, então mais democraticamente ativos eles se tornarão. Se eles podem sair aos milhões por causa das tarifas dos ônibus, eles não poderiam sair aos bilhões por causa dos preços dos alimentos?  "


http://paa-africa.org/pt/2013/08/12/entrevista-com-vandana-shiva-e-milton-rondo-filho/

Coletivizando ideias

Essa é a primeira postagem do" Um planeta possível" e por isso entendo a necessidade de justificar algumas coisas antes de começarmos a compartilhar ideias sobre uma maior consciência da possibilidade (É possível? Por que? Como) de um planeta melhor para todos os seus atuais e futuros ocupadores...

Administradora e Contadora de formação, 16 anos de experiência no mercado financeiro. Recentemente iniciada ao mundo da pesquisa científica por meio do Programa de Mestrado e Doutorado em Administração da Universidade Positivo. Sou sobretudo um ser buscando a melhoria contínua de si mesmo. Quero ser melhor por mim, pelo meu filho, pelos outros seres que dividem o mundo comigo.

A humilde tentativa central aqui não é pensar ou criar ações sustentáveis. Isto já é feito (e muito bem feito diga-se de passagem) por instituições como o Instituto Akatu (www.akatu.org.br/), mas tornar viável, a partir da troca de informações, do coletivismo e da boa vontade, a aquisição de uma consciência coletiva guiada para o consumo sustentável, para ações rotineiras visando um mundo mais agradável, em todos os seus aspectos: das relações sociais, do meio-ambiente e da prosperidade econômica.

As ideias existem: separar o lixo, consumir produtos de empresas responsáveis, consumir menos, reutilizar, trocar, trabalhar coletivamente, crowdfunding e aí por diante. Mas será que todas estas ideias não estão "jogadas" por aí, desconectadas da consciência individual e coletiva? O que poderia fazer com que cada cidadão optasse no seu dia-a-dia por reduzir o consumo de água e energias não renováveis? O que faria com que as mães optassem por alimentos feitos em casa, sem conservantes? Por que não podemos reverter a ideia do comprar incansavelmente, do ter porque todos tem e eu também preciso ter? O que poderia instigar adultos e jovens a substituir o conforto dos seus carros pelo transporte coletivo? Será o desconforto e insegurança dos metros/ ônibus por si só que geram este distanciamento da população dos meios de transporte coletivos, ou há outros fatores que devem ser "chacoalhados"?

Sem ideologias baratas, mas com muita sede por um mundo mais agradável de se viver, estas e muitas outras perguntas precisam ser respondidas, caso contrário daqui alguns anos olharemos para trás e pensaremos o que nos levou a não praticar estas e outras ideias que, somadas parecem poder diminuir ou porque não evitar, o colapso do sistema natural da terra.

É possível o homem, em seu estágio atual de evolução e desenvolvimento, imbuir em si mesmo e nas pessoas ao seu redor, a consciência necessária para agirmos naturalmente, assim como o planeta espera que façamos?

Vamos juntos navegar pelo infinito mar das ideias e do conhecimento. Uma ação coletiva, por ideias simples, para ajudar o planeta!